E você me fala de Deus
e da vida contida no peito
você me fala do diminuto
iluminado que habita em cada um
e que acredita no Ser Humano.
Você me fala do medo da morte
pois tens planos
planos graves em esforço e tempo.
Fala da minha carne sagrada
e se cala quando está em mim.
Eu lhe digo que aí está o Deus
aí a vida se expande pelo corpo
e lhe falo em acreditar no agora
no peixe do ar que a lua prateia
que a estrela estreleia.
Viro sagrada no seu corpo
na sua boca infinita
desintegrada, desaparecida
no silêncio absoluto e sábio
de toda a criação
pois a vida insiste.
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