Roberto Piva entra porta adentro com a doce ronquidão de sua voz aveludada
Declamando as alucinações que nunca pude recitar
Canto do Xamã Vento
Lá da última montanha fronteiriça veio rasgando o Silencio
Voa condor carniceiro voa cobra voa puma tríade da profanação
Fruta amassada ao pé d’ouvido Chocalho de acordar deuses
Vem Biringo balançando o olhar de felicidade persegue
Mariposa alvoroçada
Vamos todos à praia fazer fogueira
Beber o mar por completo
E encontrar a lua no fundo do copo levadiço de nossa consciência
Não cabemos mais no mundo Roberto!
Eu não caibo mais aqui.
Muito obrigada Roberto Piva
1 comment:
Muito obrigada, Sofia Guerra.
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