Quizumba de poemas cósmicos/
uma voz do espaço/
de onde o poeta/
pode acessar todos os/
nomes já pronunciados/
todas as ideias que pairam/
no espaço/
formando combinações numerológicas/
infinitas./
Formato música/
todos os deuses/
todos os pratos exóticos/
espaço virtual inexistente e intransponível mas que se mostra e quer ser visto...criatura
Thursday, December 23, 2010
Monday, November 22, 2010
uma tradução
Swamp left overs
inside the apartment
a modern ingredient
has sprouted
a tree of
frogs
in the ripe
frog's mouth
yellow or
yellowish, whatever
couldn't see
a rocket
nor even
placed in these lists
of trees
of extinction beasts
doubt gender 'wanna
pee?, he thinks
oh, the
frog chews
an insect which's also in
the list
complains of
heartburn of
the woman of
NGO and of
the upstairs'
noise that's
not letting
him concentrate
:
a ping-pong ball
self-
sufficient
seems to -
bounce
bounce
bounce
bounce
bounce
bounce
bounce
bounce
and
bang the minutes
one by one, this distance from
the other
Titulo original: "Restos do Pântano" Demétrio Panarotto
Thursday, October 07, 2010
Ensaio para uma pequena segueira
os olhos abrindo aos poucos...
não vejo nada ainda.
Será que verei amanhã?
não vejo nada ainda.
Será que verei amanhã?
Nos jardins de Adônis
engarrafados na embriaguês da manhã
(uma manhã qualquer que se arrasta preguiçosa desde a noite)
os olhinhos dela
atravessando os sonhos
e o membro dele atravessa
É o choque dos corpos que aletriza
as asas da borboleta gigante
e Safo escreveu:
"Olho-te por uns instante e, então, não posso mais falar;
minha língua serpenteia e, logo, um fogo percorre minha
carne. Nada vejo com meus olhos, meus ouvidos zum-
bem, o suor poreja, um temor me assalta, fico mais verde
que a grama e parece que estou morrendo um pouco."
(uma manhã qualquer que se arrasta preguiçosa desde a noite)
os olhinhos dela
atravessando os sonhos
e o membro dele atravessa
É o choque dos corpos que aletriza
as asas da borboleta gigante
e Safo escreveu:
"Olho-te por uns instante e, então, não posso mais falar;
minha língua serpenteia e, logo, um fogo percorre minha
carne. Nada vejo com meus olhos, meus ouvidos zum-
bem, o suor poreja, um temor me assalta, fico mais verde
que a grama e parece que estou morrendo um pouco."
Subscribe to:
Posts (Atom)