Os cheiros lá de fora, a música que na minha língua não entendo, a garota que canta a outra que cala, e eu nas palavras de Borges me perco em pensamentos. Pensamentos de possíveis amores, de amores impossíveis, dias atrás que não são mais, esculturas da senzala, agudeza da fala, a tatuagem de Escher que ainda não beijei; o único encontro suado, apertado entre um minuto e outro, lindos olhos em tom de sol que eu cantei por uma madrugada-manhã. Meu coração bate porque assim é mas sem paixão.
Sigo só. Amando tudo e nada, mascarada.
Sigo só. Amando tudo e nada, mascarada.
No comments:
Post a Comment