Depois de tantos ismos que passaram como terremoto pelos movimento artístios europeus e até pela América Latina, parece que chegou o momento que misturar tudo. Os ismos desapareceram e deles restou um caldo cultural espesso, onde tudo arde, o tudo do nada é arte. O espaço em branco, o conjunto vazio o paradoxo intangível do pensamento humano são agora a arte que restou. Tudo já foi escrito, pintado e esculpido, o que virá depois disso? Continuo fazendo do meu presente o passado já escrito ainda antes de eu nascer, quando tudo era vanguarda, quando os movimentos não eram temerosos, quanto ainda havia alguma causa para manifestar. Levantar a bandeira por qualquer motivo que fosse seria ainda melhor do que não levantar bandeira alguma.
Talvez esta seja uma bandeira que agora levando, em manifesto contra esta apatia pós moderna que vejo flutuar como um gás entorpecente por entre toda a gente.
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