Tuesday, July 11, 2006

O mundo secreto de Sofia Guerra

Um pouco da história pessoal de Sofia Guerra.
Uma moça esguia e feia nasceu na Cidade do México em 12 de agosto de 1976. Sua mãe era das antigas e não quis ir para o hospital, seu pai, um homem grave que trabalhava muito, chamou então uma parteira para que a garota viesse ao mundo com certa segurança. Naquela época já era difícil achar este tipo de profissional mas seu pai conhecia algumas nativas que ainda praticavam tal magia. Sofia nasceu de um modo mágico, pelas mão de uma feiticeira das terras do México.
Não foi criada com muito amor pois sua mãe não sabia demostrar sentimentos e seu pai vivia para o trabalho. Estudou como toda criança deve fazer. Sempre foi muito calada e fria mas conheceu o amor fraterno quando ganhou sua irmã Carme Maria. Ela simplesmente amava aquela irmã. Ajudou cuidar dela desde o dia em que voltou do hospital (essa nasceu lá), e desde então sempre demonstrou muito carinho e cuidado para com sua querida amiga mais nova.
Sofia ia à igreja por obrigação, sempre foi muito obediente e sempre viveu em função da casa de sua mãe que virara uma pensão. Ela não estudou muito. Acabou o segundo grau e se satisfez em observar os tipos que vinham passar alguns dias na casa. Era uma boa cozinheira, fazia tacos como ninguém mas ninguém notava que ela estava por lá, e nem faziam idéia que muitas das deliciosas refeições quem preparava era ela.
Um dia receberam a visita de uma mulher misteriosa, parecia rica e era muito bonita. O pai de Sofia logo se engraçou pela mulher e começaram a ter um caso bem embaixo do nariz da sua mãe, mas ela não notava, ou fingia não notar. Mas Sofia que só parecia boba, já havia entendido tudo mas não fez absolutamente nada. Ela achava que aquilo era mais um tempero para sua imaginação efervescente. Ninguém fazia idéia de que Sofia só encontrava a verdadeira alegria e excitação, quando abria aquele caderno sujo e escrevia fervorosamente com aquele mesmo lápis, o lápis da sorte. Ela acreditava que nem era ela que escrevia tudo aquilo, era o lápis que se tornara um ente animado em suas mãos. Mundo estranho este de Sofia

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